Gustavo Carucí
About Album
Autores
Tom Jobim: “O que tinha que ser”, “Dindí”, “Retrato em branco y preto”, “Se todos fossem iguais a você”
Tom Jobim / Dolores Durán: “Por causa de você”
Tom Jobim / Chico Buarque: “Pois é”
Tom Jobim / Chico Buarque / Vinicius de Moraes: “Olha María”
Tom Jobim / Vinicius de Moraes: “Eu sei que vou te amar”
Tom Jobim / Chico Buarque: “Eu te amo”
Roberto Menescal / Ronaldo Bóscoli: “Río”
Jhonny Alf: “Nós”
Edu Lobo: “Canto Triste“
Claudio Nucci /Luiz Fernando Gonçalves: “Velho companheiro”
Tunai e Sergio Natureza: “As aparencias enganam”
Badem Powell / Vinicius de Moraes: “Pra que chorar”
Producción
Producción General: Ofelia del Rosal
Producción, Dirección y Arreglos Musicales: Gustavo Carucí
Estudio de grabación: D´Sound (Caracas)
Ingeniero de Sonido: Ramón Ordóñez
Mezcla: Sonodosmil, C.A.
Ingeniero de Sonido: Ricardo Landaeta
Fotos de Ofelia del Rosal: Iván Doumont
Foto en T. Teresa Carreño: Jorge Castro
Impresión Gráfica: Supergráfica 2020
Fabricación y Masterización: Corporación Optiláser
Diseños y Diagramación: Ofelia del Rosal
Participaciones Especiales
Gustavo Carucí: Bajo, Contrabajo y Guitarras
Luis Julio Toro: Flauta
Carlos (Nené) Quintero: Percusión
Available Lyrics
O que tinha de ser
A ultima esperança
Encontrarte me fez, criança
Porque ja eras meu
Sem eu saber sequer
Porque es o meu homen
E eu tua mulher
Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas
Con calma
Porque foste em minha alma
Como un amanecer
Porque foste o que tinha de ser
Por causa de você
Do jeito que eu fiquei
E que tudo ficou
Uma tristeza tão grande
Nas coisas mais simples
Que você tocou
Ah! Nossa casa querido
Ja estava acostumada
Aguardando você
As flores na janela,
Sorríam, cantavam
Por causa de você
Olhe meu bem, nunca mais
Me deixe por favor
Somos a vida e o sonho
Nos somos o amor
Entre meu bem por favor
Não deixe um mundo mal
Lhe levar outra vez
Me abrace simplesmente
Não fale, não lembre
Não chore meu bem
Dindi
E bando de nuvens
Que passam ligeiras
Para onde elas vão
Ah! Eu não sei, não sei
E o vento que fala
Nas folhas contando
As historias que são
De ninguem
Mais que são minhas
E de você também
Ah! Dindi
Se soubesses o bem
Que eu te quero
O mundo sería Dindi,
Tudo Dindi, lindo Dindi
Ah! Dindi
Se um día você for embora
Me leva contigo Dindi
Fica Dindi, olha Dindi
E as aguas de este río
Onde vão, eu não sei
Ah! Minha vida enteira
Esperei, esperei, por você
Dindi...
Que a coisa mais linda que existe
Você não existe Dindi
Olha Dindi, adivina Dindi
Deixe Dindi, que eu te adore
Dindi...
Retrato em branco e preto
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Ja conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar tanto peor
O que eu que posso contra encanto
De este amor que eu nego tanto
Evito tanto e que no en tanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que em um album de retratos
Eu teimo em colecionar
La vou eu de novo como un tôlo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Para lhe dizer que issé o pecado
Eu traigo o peito tão marcado
Das lembranças do pasado
E você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em braco e preto
A maltratar meu coraçao
Pois é
Por não dito e é difícil dizer
Que inda é bonito
Cantar o que me restou de ti
Daí, nosso mais que perfeito
Está desfeito
E o que me parecía tão direito
Caiu desse jeito sem perdão
Então, disfarçar minha dor
Já não consigo
Dizer: “que nós somos bons amigos”
É muita mentira para mim
E enfim, hoje na solidão
Ainda custo a entender
Como o amor foi tão injusto
Para quem só lhe foi dedicaçao
Pois é, então...
Olha María
Fazer uma presa da minha poesía
Mas hoje María, pra minha surpresa
Pra minha tristeza, precisas partir...
Parte María, que estás tão bonita
Que estás tão aflita pra mi abandonar
Sinto María, que estás de visita
Teu corpo se agita querendo dançar
Parte María, que estás toda nua
Que a lua te chama, que estás tão mulher
Arde María, na chama da lua
María cigana, María maré
Parte cantando, María fugindo
Contra a ventanía, brincando, dormindo,
Num colo de serra, num campo vazío
Num leito de río, nos braços do mar
Vai alegría, que a vida María
Não passa de um día, não vou te prender
Corre María, que a vida não espera
É uma primavera não podes perder
Anda, María, pois eu só teria
A minha agonía pra te oferecer
Río
Sorrio pro meu río que tem no seu mar
Lindas flores que nascem morenas
Em jardins de sol
Río serras de veludo
Sorrio pro meu río que sorri de tudo
Que é dourado quase todo o día
E alegre como a luz
Río e mar, eterno se fazer amar
O meu río é lua, amiga branca e nua
É sol, é sal, é sul
São mãos se descobrindo em tanto azul
Por isso que meu río da mulher beleza
Acaba nun instante con qualquer tristeza
Meu río que não dorme
Porque não se cansa
Meu río que balança, sou río, sorrio...
Nós
E alimentamos a beleza juntos
Para progredirmos em viver de amor
Nós, que agradecemos a emoção traçada
Conjenturando em sensaçðes caladas
Pelos tributos de sorriso e dor
Eu, que divulguei a minha mão na tua
Pra ter em ti a salvação tão nua
Que me agasalhia neste espanto a sós
Tu, que respondestes ao que tenha em mente
Para alimentar meu ar, meu ambiente
E me aceitou por complemento a nós
Canto triste
Porque sempre foste a primavera em minha vida
Volta para mim, desponta novamente no me canto
Eu te amo tanto mais, te quero tanto mais
Ah! Quanto tempo faiz partiste
Como a primavera que também te viu partir
Sen um adeus sequer, e nada existe mais em minha vida
Como un carinho teu, como un silêncio teu
Lembra um sorriso teu tão triste, ah...
Luar sem compaixão, sempre a vagar no seu
Onde se esconde a minha bem amada
Onde minha enamorada vai
Diz a elha minhas penas e que eu peço, peço
Apenas que ela lembre as nossas horas de poesía
As noites de paixão, e diz lhe da saudade em que me viste
Estou sozinho, que só existe, meu canto triste na solidão
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será para te dizer
Que eu sei que vou te amar por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausencia tua eu vou chorar
Mais cada volta tua ha de apagar
O que esta ausencia tua me causó
Eu sei que vou sufrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda minha vida
Se todos fossem iguais a você
A tua vida, e uma linda canção de amor
Abre teus braços e canta a última esperança
A esperança divinha de amar em paz
Se todos fossem iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar, uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar como o sol,
como a flor, como a luz
amar sem mentir nem sufrer
Existiria a verdade, verdade que nimguém vé
Se todos fossem no mundo iguais a você
Velho companheiro
Onde está você, choro neste canto...
A tua ausencia, teu silêncio,
E a distancia que se fez tão grande
E levou você de vez daqui
Sabe companheiro, algo em mim também morreu
Desapareceu, junto com você
E hoje, este meu peito mutilado bate assim
As aparências enganam
Se um dia vai amanecer
Pra que sofrer se a lúa vai nacer
É só o sol se por
Pra que chorar se existe amor
A questão é só se dar,
a questão é só de dor
Quem nã chorou, quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer
Pra que chorar para que sofrer
Se há sempre un novo amor
Em cada novo amanecer
Pra que chorar se existe amor
A questão é só se dar,
a questão é só de dor
Pra que chorar
Se um dia vai amanecer
Pra que sofrer se a lúa vai nacer
É só o sol se por
Pra que chorar se existe amor
A questão é só se dar,
a questão é só de dor
Quem nã chorou, quem não se lastimou
Não pode nunca mais dizer
Pra que chorar para que sofrer
Se há sempre un novo amor
Em cada novo amanecer
Pra que chorar se existe amor
A questão é só se dar,
a questão é só de dor
Eu te amo
Se juntos ja jogamos tudo fora
Me comta agora como hei de partir
Ah!, se ao te conhecer
Dei pra sonhar fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo queimei meus navios
Me diz para onde é que inda posso ir
Se nos, nas travessuras das noites eternas
Ja confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se tornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como se na desordem do armário embutido
Teu paletó enlaça o meu vestido
E o meu sapato ainda pisa no teu
Como se nos amamos feito dois pagãos
Meus seios ´inda estão em tuas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não acho que estas te fazendo de tonto
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir, partir...