Cristovão Bastos
About Album
Autores
- Aldir Blanc Mendes / Carlos Althier De So Escobar “Guinga”: “Catavento e Girassol”
- Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes: “Medo de amar”, “Por toda minha vida” y “Estrada Branca”
- Antonio Carlos Jobim: “Corcovado”
- Chico Buarque: “Samba e amor”
- Cristóvão Bastos / Chico Buarque: “Todo o sentimento”
- Ivan Lins / Celso Viáfora – Ofelia del Rosal, versión en español: “O tempo me guardou você” (“El tiempo me guardó pa´ti”)
- Ivan Lins / Chico Buarque: “Renata Maria”
- Ivan Lins / Vítor Martins – Ofelia del Rosal, versión en español: “Iluminados” (“Amor Iluminado”)
- Vinicius de Moraes: “Serenata do adeus” y “Valsa de Eurídice”
Producción
Producción General: Ofelia del Rosal
Producción y dirección musical, arreglos y piano: Sam Farley
Contrabajo: Eduardo González
Batería: Sebastián Forero
Estudio de Grabación: La Luna Estudio, Medellín, Colombia
Ingeniero de sonido, mezclas y masterización: Giovani Bedoya
Estudio de grabación Cristovão Bastos: Arroz de Hauçá Produtora, Salvador, Bahía, Brasil.
Ingeniero de grabación: Marcos Adriel
Fotografías Ofelia del Rosal: Gustavo Gallego
Diseño y diagramación: Manuela Sanoja
Participaciones Especiales
Piano: Cristovão Bastos
Saxofón alto: Juan Fernando Giraldo (Guapito)
Flauta: Leon Giraldo
Saxofón soprano: Antonio Arnedo
Bombardino: Edward Montoya (La vara)
Clarinete bajo: Jhoser Salazar
Available Lyrics
Todo o sentimento
Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantada
Ao lado teu
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantada
Ao lado teu
Samba e amor
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade, que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama, reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem-vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade, que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente ainda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna a nossa cama, reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem-vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade, que alarde
Será que é tão difícil amanhecer?
Medo de amar
Vire essa folha do livro e se esqueça de mim
Finja que o amor acabou e se esqueça de mim
Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar não faz ninguém feliz
Agora vá sua vida como você quer
Porém, não se surpreenda se uma outra mulher
Nascer de mim, como do deserto uma flor
E compreender que o ciúme é o perfume do amor
Finja que o amor acabou e se esqueça de mim
Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz
E que ter medo de amar não faz ninguém feliz
Agora vá sua vida como você quer
Porém, não se surpreenda se uma outra mulher
Nascer de mim, como do deserto uma flor
E compreender que o ciúme é o perfume do amor
O tempo me guardou você (El tiempo me guardó pa’ti)
O tempo me guardou você
Iván Lins & Celso Viafora
Coisa mais bonita
Onde você estava?
Em que terra, em que país?
Toda minha vida
Sinto que esperava
Por você pra ser feliz
A gente se amava
Antes de se conhecer
O tempo me guardou você
O tempo me guardou você
Coisa mais bonita
Tudo que procuro
E já nem sonhava ter
Você não acredita
O quanto era escuro
Ter a luz e não prever
Pega meu futuro
Jura que não vai perder
O tempo me guardou você
O tempo me guardou você
El tiempo te guardó pa´mí
Iván Lins & Ofelia del Rosal
Qué cosa tan linda
¿Dónde te encontrabas?
¿En qué tierra, en qué país?
Por toda mi vida
Sé que te esperaba
Para poder ser feliz
Sé que ya te amaba
Creo que antes de nacer
El tiempo te guardó pa´mí
El tiempo me guardó pa´ti
Qué cosa tan linda
Todo lo que anhelo
Y soñaba conocer
No lo creerías
Cómo era de oscuro
Sin la luz de tu querer
Júrame en futuro
que nunca te vas a ir
El tiempo te guardó pa´mí
El tiempo me guardó pa´ti
O tempo me guardó você
Iván Lins & Celso Viafora
Coisa mais bonita
Onde você estava?
Em que terra, em que país?
Toda minha vida
Sinto que esperava
Por você pra ser feliz
A gente se amava
Antes de se conhecer
O tempo me guardou você
O tempo me guardou você
Coisa mais bonita
Tudo que procuro
E já nem sonhava ter
Você não acredita
O quanto era escuro
Ter a luz e não prever
Pega meu futuro
Jura que não vai perder
O tempo me guardou você
O tempo me guardou você
El tiempo te guardó pa´mí
Iván Lins & Ofelia del Rosal
Qué cosa tan linda
¿Dónde te encontrabas?
¿En qué tierra, en qué país?
Por toda mi vida
Sé que te esperaba
Para poder ser feliz
Sé que ya te amaba
Creo que antes de nacer
El tiempo te guardó pa´mí
El tiempo me guardó pa´ti
Qué cosa tan linda
Todo lo que anhelo
Y soñaba conocer
No lo creerías
Cómo era de oscuro
Sin la luz de tu querer
Júrame en futuro
que nunca te vas a ir
El tiempo te guardó pa´mí
El tiempo me guardó pa´ti
O tempo me guardó você
Serenata do adeus
Ai, a lua que no céu surgiu
Não é a mesma que te viu
Nascer nos braços meus
Cai, a noite sobre o nosso amor
E agora só restou do amor
Uma palavra: Adeus
Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora
É refletir na lágrima, um momento breve
De uma estrela pura cuja luz morreu
Ai, mulher, estrela a refulgir
Parte, mas antes de partir
Rasga meu coração
Crava as garras no meu peito em dor
E esvai em sangue todo o amor
Toda desilusão
Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora
É refletir na lágrima um momento breve
De uma estrela pura cuja luz morreu
Numa noite escura triste como eu
Não é a mesma que te viu
Nascer nos braços meus
Cai, a noite sobre o nosso amor
E agora só restou do amor
Uma palavra: Adeus
Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora
É refletir na lágrima, um momento breve
De uma estrela pura cuja luz morreu
Ai, mulher, estrela a refulgir
Parte, mas antes de partir
Rasga meu coração
Crava as garras no meu peito em dor
E esvai em sangue todo o amor
Toda desilusão
Ai, vontade de ficar mas tendo que ir embora
Ai, que amar é se ir morrendo pela vida afora
É refletir na lágrima um momento breve
De uma estrela pura cuja luz morreu
Numa noite escura triste como eu
Valsa de Eurídice
Tantas vezes já partiste
Que chego a desesperar
Chorei tanto, eu sou tão triste
Que já nem sei mais chorar
Oh, meu amado, não parta
Não parta de mim
Ah, na partida que não
tem fim
Não há nada que conforte
A falta dos olhos teus
Pensa que a saudade mais
Do que a própria morte
Pode matar-me
Adeus
Que chego a desesperar
Chorei tanto, eu sou tão triste
Que já nem sei mais chorar
Oh, meu amado, não parta
Não parta de mim
Ah, na partida que não
tem fim
Não há nada que conforte
A falta dos olhos teus
Pensa que a saudade mais
Do que a própria morte
Pode matar-me
Adeus
Renata Maria
Ela era ela era ela no centro da tela daquela manhã
Tudo o que não era ela se desvaneceu
Cristo, montanhas, florestas, acácias, ipês
Pranchas coladas na crista das ondas, as ondas suspensas no ar Pássaros cristalizados no branco do céu
E eu, atolado na areia, perdia meus pés
Músicas imaginei
Mas o assombro gelou
Na minha boca as palavras que eu ia falar
Nem uma brisa soprou
Enquanto Renata Maria saía do mar
Dia após dia na praia com olhos vazados de já não a ver
Quieto como um pescador a juntar seus anzóis
Ou como algum salva-vidas no banco dos réus
Noite na praia deserta, deserta, deserta daquela mulher
Praia repleta de rastros em mil direções
Penso que todos os passos perdidos são meus
Eu já sabia, meu Deus
Tão fulgurante visão
Não se produz duas vezes no mesmo lugar
Mas que danado fui eu
Enquanto Renata Maria saía do mar
Tudo o que não era ela se desvaneceu
Cristo, montanhas, florestas, acácias, ipês
Pranchas coladas na crista das ondas, as ondas suspensas no ar Pássaros cristalizados no branco do céu
E eu, atolado na areia, perdia meus pés
Músicas imaginei
Mas o assombro gelou
Na minha boca as palavras que eu ia falar
Nem uma brisa soprou
Enquanto Renata Maria saía do mar
Dia após dia na praia com olhos vazados de já não a ver
Quieto como um pescador a juntar seus anzóis
Ou como algum salva-vidas no banco dos réus
Noite na praia deserta, deserta, deserta daquela mulher
Praia repleta de rastros em mil direções
Penso que todos os passos perdidos são meus
Eu já sabia, meu Deus
Tão fulgurante visão
Não se produz duas vezes no mesmo lugar
Mas que danado fui eu
Enquanto Renata Maria saía do mar
Catavento e girassol
Meu catavento tem dentro o que há do lado de fora do teu girassol
Entre o escancaro e o contido, eu te pedi sustenido e você riu bemol
Você só pensa no espaço, eu exigi duração
Eu sou um gato de subúrbio, você é litorânea
Quando eu respeito os sinais vejo você de patins vindo na contramão
Mas quando ataco de macho, você se faz de capacho e não quer confusão
Nenhum dos dois se entrega, nós não ouvimos conselho
Eu sou você que se vai no sumidouro do espelho
Eu sou do Engenho de Dentro e você vive no vento do Arpoador
Eu tenho um jeito arredio e você é expansiva, o inseto e a flor
Um torce pra Mia Farrow, o outro é Woody Allen
Quando assovio uma seresta você dança havaiana
Eu vou de tênis e jeans, encontro você demais, scarpin, soirée
Quando o pau quebra na esquina, sé ataca de fina e me ofende em inglês
“É fuck you”, bate bronha e ninguém mete o bedelho
Você sou eu que me vou no sumidouro do espelho
A paz é feita num motel de alma lavada e passada
Pra descobrir logo depois que não serviu pra nada
Nos dias de carnaval aumentam os desenganos
Você vai pra Parati e eu pro Cacique de Ramos
Meu catavento tem dentro o vento escancarado do Arpoador
Teu girassol tem de fora o escondido do Engenho de Dentro da flor
Eu sinto muita saudade, você é contemporânea
Eu penso em tudo quanto faço, você é tão espontânea
Sei que um depende do outro só pra ser diferente, pra se completar
Sei que um se afasta do outro, no sufoco, somente pra se aproximar
Cé tem um jeito verde de ser e eu sou meio vermelho
Mas os dois juntos se vão no sumidouro do espelho
Entre o escancaro e o contido, eu te pedi sustenido e você riu bemol
Você só pensa no espaço, eu exigi duração
Eu sou um gato de subúrbio, você é litorânea
Quando eu respeito os sinais vejo você de patins vindo na contramão
Mas quando ataco de macho, você se faz de capacho e não quer confusão
Nenhum dos dois se entrega, nós não ouvimos conselho
Eu sou você que se vai no sumidouro do espelho
Eu sou do Engenho de Dentro e você vive no vento do Arpoador
Eu tenho um jeito arredio e você é expansiva, o inseto e a flor
Um torce pra Mia Farrow, o outro é Woody Allen
Quando assovio uma seresta você dança havaiana
Eu vou de tênis e jeans, encontro você demais, scarpin, soirée
Quando o pau quebra na esquina, sé ataca de fina e me ofende em inglês
“É fuck you”, bate bronha e ninguém mete o bedelho
Você sou eu que me vou no sumidouro do espelho
A paz é feita num motel de alma lavada e passada
Pra descobrir logo depois que não serviu pra nada
Nos dias de carnaval aumentam os desenganos
Você vai pra Parati e eu pro Cacique de Ramos
Meu catavento tem dentro o vento escancarado do Arpoador
Teu girassol tem de fora o escondido do Engenho de Dentro da flor
Eu sinto muita saudade, você é contemporânea
Eu penso em tudo quanto faço, você é tão espontânea
Sei que um depende do outro só pra ser diferente, pra se completar
Sei que um se afasta do outro, no sufoco, somente pra se aproximar
Cé tem um jeito verde de ser e eu sou meio vermelho
Mas os dois juntos se vão no sumidouro do espelho
Corcovado
Um cantinho e um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim
com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim
com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
Iluminados (Amor iluminado)
Iván Lins & Vitor Martins
O amor tem feito coisas
Que até mesmo Deus dúvida
Já curou desenganados
Já fechou tanta ferida...
O amor juntou os pedaços
Quando um coração se quebra
Mesmo que seja de aço
Mesmo que seja de pedra...
Fica tão cicatrizado
Que ninguém diz que é colado
Foi assim que fez em mim
Foi assim que fez em nós
Esse amor iluminado
Fica tão cicatrizado
Que ninguém diz que é colado
Foi assim que fez em mim
Foi assim que fez em nós
Esse amor iluminado
Amor iluminado
Iván Lins & Ofelia del Rosal
El amor ha hecho cosas
Que ni el mismo Dios creería
Ha sanado el desengaño
Y también nuestras heridas
Recompone los pedazos
Cuando el corazón se quiebra
Aun si es corazón de acero
Aun si es corazón de piedra
Queda tan cicatrizado
Nadie lo adivinaría
Que eso hiciste tú en mí
Que eso hicimos en los dos
De este amor iluminado
O amor tem feito coisas
Que até mesmo Deus dúvida
Já curou desenganados
Já fechou tanta ferida...
O amor juntou os pedaços
Quando um coração se quebra
Mesmo que seja de aço
Mesmo que seja de pedra...
Fica tão cicatrizado
Que ninguém diz que é colado
Foi assim que fez em mim
Foi assim que fez em nós
Esse amor iluminado
Fica tão cicatrizado
Que ninguém diz que é colado
Foi assim que fez em mim
Foi assim que fez em nós
Esse amor iluminado
Amor iluminado
Iván Lins & Ofelia del Rosal
El amor ha hecho cosas
Que ni el mismo Dios creería
Ha sanado el desengaño
Y también nuestras heridas
Recompone los pedazos
Cuando el corazón se quiebra
Aun si es corazón de acero
Aun si es corazón de piedra
Queda tan cicatrizado
Nadie lo adivinaría
Que eso hiciste tú en mí
Que eso hicimos en los dos
De este amor iluminado
Por toda minha vida
Oh! meu bem-amado
Quero fazer-te um juramento, uma canção
Eu prometo, por toda a minha vida
Ser somente tua e amar-te como nunca
Ninguém jamais amou
Ninguém
Oh! meu bem-amado, estrela pura aparecida
Eu te amo e te proclamo
O meu amor, o meu amor
Maior que tudo quanto existe
Oh! meu amor
Quero fazer-te um juramento, uma canção
Eu prometo, por toda a minha vida
Ser somente tua e amar-te como nunca
Ninguém jamais amou
Ninguém
Oh! meu bem-amado, estrela pura aparecida
Eu te amo e te proclamo
O meu amor, o meu amor
Maior que tudo quanto existe
Oh! meu amor
Estrada branca
Estrada branca, lua branca
Noite alta, tua falta
Caminhando, caminhando
Caminhando ao lado meu
Uma saudade, uma vontade tão doídas
De uma vida, vida que morreu
Estrada, passarada, noite clara
Meu caminho é tão sozinho
Tão sozinho a percorrer
Que mesmo andando para a frente
Olhando a lua tristemente
Quanto mais ando, mais estou perto de você
Se em vez de noite fosse dia
Se o sol brilhasse e a poesia
Em vez de triste fosse alegre de partir
Se em vez de eu ver só a minha sombra
Nessa estrada, eu visse ao longo dessa estrada
Uma outra sombra a me seguir
Mas a verdade é que a cidade ficou longe
Ficou longe, na cidade
Se deixou meu bem querer
E eu vou sozinha, sem carinho
Vou caminhando meu caminho
Vou caminhando com vontade de morrer
Noite alta, tua falta
Caminhando, caminhando
Caminhando ao lado meu
Uma saudade, uma vontade tão doídas
De uma vida, vida que morreu
Estrada, passarada, noite clara
Meu caminho é tão sozinho
Tão sozinho a percorrer
Que mesmo andando para a frente
Olhando a lua tristemente
Quanto mais ando, mais estou perto de você
Se em vez de noite fosse dia
Se o sol brilhasse e a poesia
Em vez de triste fosse alegre de partir
Se em vez de eu ver só a minha sombra
Nessa estrada, eu visse ao longo dessa estrada
Uma outra sombra a me seguir
Mas a verdade é que a cidade ficou longe
Ficou longe, na cidade
Se deixou meu bem querer
E eu vou sozinha, sem carinho
Vou caminhando meu caminho
Vou caminhando com vontade de morrer